sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que tem a ver conosco?

Este ano por três vezes fomos à prisão de Itaí. Uma imensa estrutura de cimento, um bunker no meio de uma bela natureza, perto da represa de jurumirim. Nos jardins do redor da prisão, crescem rosas, crescem ingênuas, a despeita do que acontece lá dentro.


Depois de atravessar uma grande área com muitas salas direcionadas ao aparelho burocrático, e recebidos muito amavelmente por a equipe de saúde, entramos nos recintos da prisão, no meio a forte segurança. Nos ofereceram uma sala pequena com grades, a escola, único lugar aonde poderíamos realizar as sessões de dramaterapia com um grupo de alemães.


A grande maioria dos presos aqui confinados são “mulas”, transportam drogas de um pais a outro. Mas, quando ficamos mais perto descobrimos que cada um tem um passado, uma historia. Historias truncadas de vida, que ninguém sabe quando nem como poderão ser retomadas.


Que os leva a entrar numa “espelunca” desta? Necessidades, dívidas, desejos, sonhos inalcançáveis ou simplesmente aventura?


Aqui estão doze homens antes técnicos, comerciantes, engenheiros, cozinheiros, vendedores.... Agora todos entram numa única categoria, “criminosos”. Esta marca lhes acompanhara durante muito tempo, inclusive depois de cumprir pena. È um estigma difícil de deletar numa sociedade como a nossa que está desejando encontrar culpáveis para tirar o corpo fora de algo que infelizmente somos todos culpáveis.


Todos nós criamos uma sociedade falsa, doente, aonde o valor primo é o dinheiro, o poder e a aparência.


Através desta experiência, e através deles, termino este ano, ficando mais perto do que é verdadeiramente humano, e com a certeza de que só uma justiça que realmente restaura, que educa, que valoriza o humano, a dignidade como valor “ sine quanum “ poderá mudar algo nesta sociedade. Autora: Amparo

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Saudações

para os alemães na prisão em Itaí


 Que o bom acontece a você no ano novo.
Que se cumpram suas idéias pessoais e planos.
Que você tome o poder para você mesmo, para que permaneca ágil mesmo em uma situação de estreito.
Que a alegria, que desaparece tão facilmente, cresca e tome posse em você.
Que as noites te tragam bons pensamentos para o dia.

Estatísticas - a população carcerária do Brasil

De acordo com as últimas notícias, 27.12.2010,(EFE) "a população carcerária do Brasil atual é de 494.237 presos, o que significa que o número de detentos triplicou nos últimos 15 anos, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.

De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), organismo do Ministério da Justiça, o número de presos em 1995 era de pouco mais de 148 mil. Segundo os dados do ministério, recolhidos pela Agência Brasil, dez anos depois o número de presos alcançou os 361.402, um aumento de 144%, e atualmente já chega a 494.237. Além disso, o número de agentes policiais penitenciários se situa em 60 mil." EFE

quinta-feira, 8 de julho de 2010

peregrino

“Tira os sapatos dos teus pés,
porque o lugar em que estás é terra santa”  (Êxodo 3,5)

Ali ele está sentado, diretamente do lado do caminho, encostado em uma coluna de pedra. Ele tirou as sandálias. Os seus pés tocam a “terra santa”. Como se ele quisesse descansar, tomar um tempo. O olhar está dirigido para o longe, para os muros cinza de um hospital penitenciário para mulheres e homens, não muito distante da estação de metrô Carandirú, no norte da cidade de São Paulo. Três pessoas estão no caminho, que leva a um céu azul com pesadas nuvens brancas. É como se o azul e o branco acinzentado estivessem tocando o rosto do peregrino, que permanece invisível. Será que o céu e as nuvens estão refletindo as suas esperanças e angústias?



857 mulheres, detentas brasileiras e estrangeiras - entre elas oito alemãs – na Penitenciária Feminina da Capital, na Avenida Zaki Narchi, 1369, estão separadas por somente cem metros deste quadro. Seus pés não conhecem o contato com a terra quente. Elas dormem no chão de cimento, sobem e descem escadas de pedra, olham para grades, que as mantêm aqui. Se pudessem olhar por cima dos altos muros protegidos, elas poderiam ver exatamente esta cena: todo dia, toda noite um peregrino permanece neste lugar especial, nos degraus de pedra de uma cruz. Ele já há anos, como se algo o segurasse aqui – algo incomum, único. O “sagrado” parece não soltá-lo.

Peregrinos são seres versáteis: ‘Às vezes em caminhos estranhos’, ‘às vezes na procura de si mesmos’, ‘às vezes focados em um objetivo estabelecido’. Deter-se e olhar para frente é parte de sua natureza. Como faz parte da natureza das mulheres na Penitenciária do Carandiru: peregrinas em seu caminho totalmente pessoal, cada um deles sem igual. Também elas – pessoas em ‘lugar santo’. Como o local no deserto, no qual o ‘Santo’ apareceu ao peregrino Moisés e o convocou a conduzir os homens para fora de seu cativeiro, do lugar de desamparo e domínio para um futuro novo e bom.

Moisés procurou o faraó. Ao final o convenceu a deixar os prisioneiros seguirem o seu caminho. Mas os detentos não confiaram na liberdade. Eles tinham se adaptado à impotência, a suportar as circunstâncias. Eles aprenderam a amar a dependência, o habitual. A comodidade das disposições alheias os dominava.


“Tira os sapatos dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa”. A presença e a dedicação de Deus não abandona o lugar da impotência, da solidão, da violência e da lei impiedosa. O amor, o perdão e a soberania de Deus, a sua “Santidade”, se dirigem aos homens nestes lugares. Como se Ele quisesse dizer: Eu não posso agir de outro modo; eu não posso e não quero me renegar. Eu tenho que continuar sendo Eu mesmo. Vocês estão no meu coração. Estou entre vocês.”

Ele exorta para parar. Ele, sendo Ele próprio um “peregrino”, chama para o caminho – o caminho da liberdade, da disposição para correr riscos e da nova abertura para a própria vida.
(texto original:pastorwolf, tradução: Elvira Julia Rieckmann)

sábado, 12 de junho de 2010

tempo da alegria em um lugar da dor


Na prisão o “Tempo da Paixão” está sempre presente. É o sentido de sua invenção/instituição e de sua celebração pela sociedade humana. “Todos querem sair daquí” – é o tema principal em todas as conversas. Também na cadeia superlotada do Carandirú reina a solidão íntima entre as 900 mulheres alí confinadas. Pouco antes da Páscoa eu queria alí cantar hinos pascais, com alguns coralistas da nossa comunidade, para as sete alemãs lá detidas. Queríamos levar esperança para novos inícios e a afirmação de que não estão esquecidas. No entanto, nas regras e na burocracia a Páscoa não existe. Não está prevista. Igrejas não registradas nos órgãos prisionais oficiais não podem exercer atividades nos presídios. Mas a PÁSCOA não tinha esquecido as mulheres. Por ocasião duma visita rotineira, alguns dias antes do Dia das Mães, uma representante da diretoria do presídio, uma equipe de mulheres, pede uma conversa. “Vocês podem cantar para todas as mulheres presas (mais de 800), por 15 minutos em cada um dos blocos? 14 cantores são permitidos”. É claro que podemos! A primeira reação dos coralistas foi mista, mas a reserva inicial transformou-se em seguida num espontâneo “Sim, eu participo”! Todos queriam, mas só 14 estavam autorizados. O medo do desconhecido (as cadeias no Brasil não têm boa fama), dos detentos e a insegurança em conseguir superar tudo isso finalmente dá lugar à curiosidade do amor ao próximo.


Pouco a pouco onze jovens mães, com seus filhos recém-nascidos nos braços, tomam assento sobre dois bancos compridos, ao longo das paredes brancas dum quarto, enquanto nós começamos a entoar baixinho uma de nossas canções. Estamos na clínica da cadeia. Começam breves conversas, abraços, contatos. Uma mulher vem da Bolívia, outra da África do Sul, todas as demais são brasileiras. Segurando firmemente os filhos em seus braços, todas sabem que em seis meses terão que separar-se deles. Canções populares e hinos religiosos se alternam. Para cada uma das 800 pessoas trouxemos uma folha com os textos das melodias. Também o dum cântigo zulú - “Woza Moya oyiNgcwele” (Vem, Espírito Santo). As mulheres acompanham os cantos. Ou elas choravam, assim como alguns componentes do coro – hoje, aliás, com maior número de homens. A sul-africana se levanta, com a criança nos braços, e entoa como solista uma canção que ela conhece, em zulú. Mais emoção no ambiente. A despedida não é fácil.

A nossa acompanhante da diretoria, mantém-se afastada, remove todos os obstáculos administrativos e, obedecendo à sua ordem, as chaves de ferro das portas são viradas. Estamos num dos espaços habitacionais das prisioneiras. Ficamos no andar térreo, acima estão as celas. É o Dia das Mães. Famílias com crianças visitam as mães, irmãs, esposas. As estrangeiras não recebem visitas familiares. Hoje nós somos a única variação em seu dia-a-dia. Todas cantam conosco, algumas com fôrça, outras menos. Sempre de novo convidamos as guardas diante das grades a se juntarem ao nosso canto.

Eu não as ouví cantar, mas elas agradecem pela visita.

No último bloco moram apenas estrangeiras (300). Dentre elas cinco alemãs, número esse que agora aumentou para oito. A alegria prorrompe, de parte de algumas até exageradamente, quando cantamos. Algumas africanas dançam. Eu pronuncio algumas palavras em inglês: “Agora vocês estão aquí, presas. Virá o tempo quando estarão livres, não se esqueçam disso. Também as peregrinas às vezes têm que descansar, sentar-se, meditar e depois seguir adiante. Agora vocês estão confinadas nesse espaço, mas não para ficarem presas por toda a vida. Para prepará-las para a liberdade, porisso vocês estão aqui. E o tempo certamente virá!” – Algumas frases eu pronuncio espontaneamente em zulú. Alguns típicos gritos de júbilo ressoam involuntariamente em zulu. Cinco alemãs moram nesse bloco. Duas participantes de nosso coro mantêm correspondência com mulheres alemãs. Elas se encontram pela primeira vez – mais lágrimas, mais abraços. Cria-se um novo contato por correspondência. Agradecimentos a nossa acompanhante. No pequeno ônibus regressamos a Santo Amaro. Os pensamentos sobre o Dia das Mães no presídio feminino do Carandirú misturam-se com os que se voltam para as próprias famílias, que já esperam, saudosas, por seus maridos..
texto: pastorwolf / tradução: Horst Graetz




terça-feira, 11 de maio de 2010

cartas da prisão

"A realidade é diferente...

  
Nem todos que alguma vez estiveram no cárcere são necessariamente assassinos... Porém, uma vez que alguém está lá dentro, mesmo que por crimes menores, ele geralmente é tratado ou visto como se fosse um dos piores criminosos. E isto não pelo crime ou transgressão cometida, mas pelo simples fato de se estar agora na condição de preso. Muitas pessoas têm a postura/atitude de simplesmente “fechar os olhos”, o que dificulta ainda mais a re-inserção do ex-detento na sociedade após o cumprimento da sua pena. Mesmo que existam instituições e lugares que ofereçam apoio para quem se encontra nessa situação, isso não resolve o problema, uma vez que um possível empregador geralmente assume a atitude antes mencionada.

Entrevista:

Empregador: “O que o Sr, tem feito nos últimos anos, com que tem se ocupado?”
Ex-detento: “Estive cumprindo a minha pena...”
Empregador: “Ok, nós lhe retornaremos”

Assim, uma re-inserção no mercado de trabalho não foi possível. A família sente-se rebaixada/envergonhada – isso eu posso falar por experiência própria, sou uma presidiária que está cumprindo pena atualmente – não consegue lidar com a questão, se abrir/aceitar a realidade/verdade, o que é potencializado pelo preconceito dos demais. Se os familiares, conhecidos ou vizinhos forem questionados, se esquivam ou inventam histórias como “ ela viajou, está trabalhando no exterior, etc” ; quando na verdade a filha/irmã/mãe/neta está cumprindo pena na prisão. Esse fato em si, não é “ruim” ou “de outro mundo”, é normal que qualquer transgressor cumpra a sua pena, uma vez que isso é a vontade de Deus, como diz a Bíblia...

Pessoalmente, desejo que as pessoas não fechassem os olhos perante quem vive tal realidade. Algo assim pode acontecer com qualquer um, quando se menos espera ou mesmo sem intenção. E então de repente essa realidade (tanto temida) se torna a própria realidade ( o que eu não desejo para ninguém)."

A autora deste trecho ainda escreve:”desejo que aqueles que lerem o que escrevi , sintam-se à vontade para expressar a própria opinião a respeito desse assunto, opinião essa que me interessaria saber”.
(tradução: Daniel Gorsten )

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Brief aus dem Gefängnis - Gemeinsam Brücken zueinander bauen

"Die Realität sieht anders aus…"

foto: Mathematikum Gießen

"Nicht jeder, der einmal im Gefängnis saß, ist ein Mörder… Doch, wenn man schon wegen kleiner Delikte im Gefängnis saß, wird man hinterher oft wie ein Schwerverbrecher behandelt oder als schlimmer Krimineller angesehen. Aber nicht, weil man eine Straftat begangen hat, sondern weil allein das Wort ‚Gefängnis‘ ausreicht, eine solche Reaktion hervorzurufen. Viele Mitmenschen verschließen die Augen und das macht es Gefangenen nach Absitzen der Strafe viel schwieriger, den Einstieg in das normale Leben zu schaffen. Es gibt zwar Anlaufstellen, die Hilfestellung bieten, doch die können die Meinung z.B. von einem Arbeitgeber nicht ändern.

Vorstellungsgespräch
Arbeitgeber: Was haben Sie die letzten Jahre gemacht?
Ex-Gefangener: Meine Strafe im Gefängnis abgesessen…
Arbeitgeber: Gut. Sie hören dann von mir.

Mit dem Job hat es nicht geklappt. Die Familie, die sich erniedrigt fühlt – das schreibe ich aus eigener persönlicher Erfahrung, ich bin eine Gefangene, die ihre Strafe z.Z. absitzt – kann sich der Wahrheit und der Wirklichkeit nicht öffnen, weil andere die Scheuklappe aufhaben. Eigene Familienmitglieder können nichts erzählen, Bekannte oder Nachbarn nichts sagen, sondern sie antworten: „Oh, die ist verreist“ oder „ Sie arbeitet zur Zeit im Ausland“. In Wirklichkeit sieht es anders aus; denn die Tochter, Schwester, Mutter oder Enkelin sitzt im Gefängnis. Das selbst ist nichts Schlechtes, dass man für seine Straftat Buße tut, so hat es Gott schon in der Bibel gehalten…
Ich persönlich wünschte jedoch, Menschen würden ihre Augen nicht verschließen. Denn es kann jeden selber treffen, ohne Absicht. Und dann ist die Realität auf einmal im eigenen Leben angekommen (wünsch‘ ich natürlich keinem)." nk

Die Autorin schreibt dazu: „Ich habe die Idee, dass die, die das lesen, Ihre eigne Meinung dazu abgeben können, da mich die interessiert.“

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Curso de Formação

Nos dias 16 e 23 de Marco tivemos um belo encontro na sede da pastoral carceraria da igreja catolica. Nos foram passadas todas as informacoes necessarias para se tornar um agente carcerario. No primeiro dia tivemos a vivencia com a irma Sirley e no segundo com o advogado Rodolfo. Fora de nos, tinha outras pessoas que queriam se tornar agentes da pastoral, e outros agentes que ja atuam em outras prisoes.


foto: Barbara Esaguy
Foi muito fortalecedor conhecer outras pessoas que tambem se dedicam a esta dura realidade das prisoes,que lutam pela humanizacao deste sistema, e trazem esperanca e impulso para a mudanca para estas pessoas. Colocamos nosso desejo de participar de outras atividades que eles organizem em relacao ao tema. Muito obrigado!!!!
Amparo del Moral

sábado, 10 de abril de 2010

Depoimento

Estivemos o Pastor Wolfgang e eu no dia 11 de março de 2.010 no presídio feminino do Carandiru e pude presenciar o trabalho importante que está sendo realizado pelo Pastor. Das três presidiárias alemãs, com quem tive contato, foram presas por tráfico de drogas. Todas estão sendo defendidas pela Defensoria Pública da União, que embora realize um bom trabalho, não tem condições de dar uma atenção personalizada. Na qualidade de advogada, o meu trabalho no Grupo é de acompanhar o andamento dos processos e informar ao Pastor Wolfgang, que por sua vez informará o andamento às presas alemãs. O ideal é termos no Grupo um advogado especialista em Direito Criminal.

Todas as presas estão passando por grande sofrimento físico e espiritual. Elas tem grande dificuldade de comunicação, pois não dominam a lingua portuguesa. Estão longe de seu país e de sua cultura, estão com a auto-estima dizimada e não tem o apoio de seus familiares. O trabalho realizado pelo Pastor Wolfgang, com o apoio do Consulado da Alemanha e de algumas pessoas do Grupo, tem amenizado o sofrimento dessas presas. Neste momento, apoiar o trabalho do Pastor Wolf é essencial, não pela razão de ajudar pessoas que cometeram um delito, mas para amenizar o sofrimento dessas almas, que certamente estão passando pelo pior momento de suas vidas.

Carmen Sanz Yéboles Camaño

sexta-feira, 9 de abril de 2010

... as pedras na frente da porta, e a outra luz

“Caiu uma pedra do meu coração” os alemães dizem quando somos aliviados de algo grave que estava pesando sobre nós. A pedra que foi retirada da sepultura também é um símbolo de efeito: cada carga será tirada de nós: Deus nos liberta e assim abre novas perspectivas para nós. Cristo ressuscitou! – Ele realmente ressuscitou!

Nós dizemos que “vemos algo sob uma outra luz” quando ganhamos uma nova compreensão. A mensagem da ressurreição mostra as despedidas que temos que fazer sob uma nova luz. Tanto faz quão pesado, tanto faz quão triste: Deus nos dá novos começos e cada um destes recomeços contém um encanto. Cristo ressuscitou! - Ele realmente ressuscitou!

“Graças a Deus” nós dizemos quando estamos felizes e gratos sobre algo que ocorre sem nossa intervenção. Graças a Deus é Páscoa! Graças a Deus, que estamos alegres e rimos e festejamos juntos. Graças a Deus, que o amor é mais forte do que o medo e que a vida é mais forte do que a morte.
Cristo ressuscitou! – Ele realmente ressuscitou!  
texto: Jörn Foth /  tradução Elvira Rieckmann

foto pastorwolf

A “pedra na frente da porta” mantém muitos presos no interior. Parentes em penitenciárias, talvez muito distantes em países estrangeiros, ou distantes em um outro mundo imaginário, inacessível. Quando ambos coincidem, o peso da incerteza do futuro de uma pessoa amada parece insuportável. A gente gostaria de trocar de lugar; mas isto simplesmente não é possível – nem mesmo com muito dinheiro! Nestas situações ajuda saber que a ressurreição ocorre simultaneamente nos mais diferentes locais. Não somente aqui comigo na Alemanha, mas também com a minha filha, meu filho, meu irmão e minha irmã, minha mãe, meu pai, meu companheiro de vida, meu “ex” ou minha “ex” na prisão no Brasil. Não preciso trocar de lugar com alguém. – O meu amor já está lá. Cristo já está lá. texto: pastorwolf  /  tradução Elvira Rieckmann

domingo, 4 de abril de 2010

In der Haft der Ungewissheit - Wenn doch nur schon 'Ostern' wäre ...

'Mir fällt ein Stein vom Herzen' - sagen wir, wenn etwas Schweres, das uns belastet, von uns genommen wird. Der Stein, der vom Grab hinweggerollt wurde, ist auch ein Symbol mit Wirkungskraft: Jede Last wird von uns genommen werden; Gott macht uns frei und eröffnet dadurch neue Perspektiven. Christus ist auferstanden! - Er ist wahrhaftig auferstanden!
foto: pastorwolf                                                                                                                                             
'Wir sehen etwas in einem anderen Licht' - sagen wir, wenn wir eine neue Einsicht gewonnen haben. Die Botschaft der Auferstehung läßt uns die Abschiede, die wir nehmen müssen, in einem neuen Licht erscheinen. Egal wie schwer, egal wie traurig: Gott schenkt uns neue Anfänge, und jedem dieser Anfänge wohnt ein Zauber inne. Christus ist auferstanden! - Er ist wahrhaftig auferstanden!

'Gott sei Dank' - sagen wir, wenn wir froh und dankbar über etwas sind, das nicht unserem eigenen Zutun entspringt. Gott sei Dank, dass Ostern ist! Gott sei Dank, dass wir uns freuen und miteinander lachen und feiern. Gott sei Dank, dass die Liebe stärker ist als die Angst und das Leben stärker als der Tod. Christus ist auferstanden! - Er ist wahrhaftig auferstanden!
Obiger Text: Jörn Foth

Der 'Stein vor der Tür' hält manchen im Innern gefangen. Angehörige in Haftanstalten, vielleicht weit weg in einem anderen Land, oder weit weg in einer anderen gedanklichen Vorstellungswelt, die unerreichbar ist. Wenn beides zusammentrifft, scheint die Last der Ungwissheit über die Zukunft eines lieben Menschen unerträglich. Man möchte am Liebsten die Plätze tauschen; aber es geht einfach nicht - selbst nicht mit viel Geld! In solchen Situationen hilft es zu wissen, dass Auferstehung an den unterschiedlichsten Orten gleichzeitig geschieht. Nicht nur bei mir in Deutschland, sondern eben auch bei meiner Tochter, meinem Sohn, meinem Bruder und Schwester, meiner Mutter, meinem Vater, meinem Lebenspartner, meinem 'Ex' oder meiner 'Ex' in dem Gefängnis in Brasilien. Ich muß nicht die Stelle mit Jemanden tauschen - Meine Liebe ist schon da. Christus ist schon da. (pastorwolf)

domingo, 28 de março de 2010

... mulheres que estao longo tempo lá.

Como parte de nosso trabalho em prisoes comecamos esta semana um projeto de dramaterapia com 8 mulheres na prisao Feminina da Capital - em Carandiru....Funcionarias do presidio nos adjudicaram um grupo de mulheres que estao longo tempo lá, e que nao estao maduras para ser acolhidas no regime semiaberto. Todas brasileiras.

Pensamos que seria um bom ritmo, uma vez por semana, maximo 90 minutos por sessao. Toda quarta feira por dois meses, e depois avaliamos. Esta quarta foi a primeira vez. Atravessamos todas as grades, junto com a asistente social. E chegamos tras varias portas de ferro a uma sala com cadeiras, a escola..
Lá, foram entrando elas........entre 21 anos e 55 anos.
Ante a pergunta delas, de porque viemos, trouxemos nossa experiencia pessoal com a dramaterapia, a qual nos trouxe um sentido maior de vida, da alegria de viver e do bemestar com o corpo; parece que elas entenderam bem o que queriamos dizer.

Só deu no fim para trazer alguns jogos e um conto...um conto da criacao, aonde tudo comecou...um conto dos pigmeos da Africa. Iam entrando, umas curiosas, outras desconfiadas, outras fechadas, mas todas pesadas, e serias. Durante os jogos se crio um clima de descontracao, de leveza, e de alegria.

Antes de tudo isto eu, tinha uma expectativa que ia desde o temor, a curiosidade ou satisfacao....Quem seriam estas mulheres, que estao em prisao tanto tempo? , que nao conseguem passar os testes por nao saberem a dimensao de seus atos?....como foi sua infancia, ? Como foi suas vidas? Quando estava frente a frente delas, vi tambem criancas malqueridas, medrosas, abandonadas.. Apesar de saber que elas estavam la porque tinham feito algo errado, tambem sabia que seu ser nao se ressumia a esse ato, e era a esse ser que tinhamos que apelar em todo momento....Esse ser e o unico que pode retomar a vida desde um ponto de vista diferente, mas construtivo para elas e para os outros....”
texto de Amparo del Moral

quarta-feira, 24 de março de 2010

gift from heaven ..


Sônia


When resources, which one requires for a life in dignity, are scarce or even not existing, one feels exposed and somehow naked. Clothing protects from bad weather, the hot sun, even from the glances of others. It adds to our wellbeing. Sônia may have felt likewise. And so, a donation of some forty (40) blue T-Shirts of superb quality and design virtually fell onto us from on high as a free gift to prisoners whom we visit in various penitenciaries. Last Sunday Marianne handed over the T-Shirts to be passed on to the people they are meant for. Thank you, Sônia!

sábado, 20 de março de 2010

contatos de carta

Novos amigos
foram acrescentados ao projeto de "contatos por carta" com presos e presas.
Queremos falar sobre isso e fazer ouvir presos possível e, certamente conhecedor das comunicações.
Para isso serve nossa "Oficina de uma hora". Bem-vindo. Quem gosta pode trazer algo, p.e. um pouquinho para beber ou comer. Este é o segundo workshop deste tipo, nós reuniremos no 30 de Março às 18h30 na igreja da paz na Casa Praxis.

Neue Freundinnen und Freunde
sind zu dem Projekt " Briefkontakte mit Gefangenen" dazugekommen. Wir wollen uns für die Kommunikation mit Häftlingen möglichst kundig machen.. Diesem Ziel dienen unsere kurzen "Eine-Stunde-Workshops". Herzlich willkommen. Wer mag, bringt etwas zum Trinken oder Knappern mit. Dies ist der zweite Workshop dieser Art. Wir treffen uns am 30 März um 18.30 Uhr an der Kirche Praxis Haus
Agenda:
Bem-vindo
Uma imagem
Orientações de comunicação
Troca de experiências

Pastoral Carcerária da Igreja da Paz, IECLB
Briefkontakte mit Gefangenen / contatos de carta com presos
Fundo
  • Contactos de carta com presos e presas é um projeto da Pastoral Carcerária da Igreja da Paz, IECLB.
  • O/A prisioneiro é o cerne da nossa oferta para falar.
  • Os contatos estão sob sigilo de cartas de terceiros, sejam eles membros da família, amigos, conhecidos, representantes de igrejas, funcionários do governo ou de outras pessoas.
  • Cada um pode ser ativo como aconselhador do projeto independente da sua crenca ou da visao do mundo, até que ele ou ela está em conformidade com os princípios do projeto.
  • Os contatos de carta estão envolvidas no exercício do cuidado pastoral da igreja. Eles oferecem seus services independentemente de filiação religiosa, raça, classe social, gênero ou convicção ideological dos presos.
Objetivos
Para eles
  • Possibilitar lhes ter contatos com a realidade „ normal“
  • Compartilhar suas solidades, tristezas, frustracoes, sonhos, com pessoas que tem outras realidades, que possam trazer outras possibilidades e pontos de vista para suas vidas.
  • Reforco positivo- fortalecer neles a esperanca de que eles “tem jeito”, de que podem mudar.
  • Reforco da autoestima
  • Trazer afeto
  • Amizade
  • Saude psicologica
  • Suprir as necessidades basicas que mantem o sentido de dignidade
Comunicação com o mundo exterior. Prisioneiros estrangeiros no Brasil têm praticamente nenhuma possibilidade de visitas de familiares, parentes e amigos. Isto também é verdade do alemão e outros estrangeiros para servir suas sentenças de prisão ou à espera de sua sentença. O programa Pastoral Carcerária da Igreja da Paz, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, tenta sempre que possível, para compensar a falta descrita de comunicação com o mundo exterior.

Objetivos
Para nós
  • Sair dos preconceitos
  • Abrir nossa mente
  • Crescimento interior
  • Fortalecimento interior
  • Sensibilizacao
  • Relativizar os nossso problemas
  • Desenvolver a nossa creatividade
Amparo, Wolf
 ***

quinta-feira, 18 de março de 2010

Wer wir sind - Was wir machen...

Pastoral Carcerária da Igreja da Paz, Santo Amaro

„Ich bin krank und im Gefängnis gewesen und ihr habt mich besucht.“

1. Unter diesem Leitwort aus einem Gleichnis Jesu (Matthäusevangelium. Kapitel 25) hat sich eine Gruppe von Gemeindegliedern und engagierten Personen aus anderen Lebensbereichen gebildet, die Häftlingen in Gefängnissen im Bundesstaat Sao Paulo nachgehen, ihnen das Persönliche Gespräch und praktische Hilfestellung anbieten. Zur Zeit treffen sich sieben Personen einmal im Monat, um gemeinsam zu planen und Erfahrungen auszutauschen. Die Gruppe ist offen. Jeder der bereit ist, Herz und Verstand für Menschen in Not einzusetzen, ist willkommen. Wer sich für Besuche bei Gefangenen oder für Briefkontakte zurüsten lassen will, erhält dazu Gelegenheit. Wer ihre oder seine Aufgabe mehr in der Logistik, der Spendenwerbung, in der Verbreitung von Projektinformationen, oder in der fachlichen Beratung (Allgemeinmedizin, Strafrecht, Psychiatrie, Therapie, Bildung/Fortbildung) sieht, kann sich auf solche Bereiche konzentrieren – nach dem Konzept ‚Ein Leib, viele Glieder‘.

foto: pastorwolf

2. Die Aufmerksamkeit des Projekts konzentrierte sich im Jahr 2009 auf die Begleitung von 19 Häftlingen deutscher Staatsangehörigkeit (7 Frauen und 12 Männern) durch Gesprächsangebote und Hilfe beim Einkauf wesentlicher Bedarfsartikeln, die im Gefängnis nicht zur Verfügung stehen. Das Programm für deutsche Gefangene ist ein Gemeinschaftsprojekt der Igreja da Paz mit dem Deutschen Generalkonsulat Sao Paulo. In den Monaten seit seiner Einsetzung durch das Presbyterium der Friedenskirche haben seit September bis Dezember 2009, 12 Besuche und 61 Einzelgespräche stattgefunden. Aufrufe für Sachspenden fanden innerhalb der Friedenskirche eine lebendige Reaktion von Einzelpersonen als auch durch Mitglieder der OASE.

3. Fünf Personen halten Briefkontakt mit Gefangenen. Das Projekt hält außerdem Kontakt mit der Pastoral Carcerária Nacional der katholischen Kirche in Brasilien. Die Akkreditierung der IELCB, Sao Paulo, bei den Gefängnisbehörden ist angestoßen worden, um in den Gefängnissen kirchlichen Angebote umfassend zu koordinieren und dort anbieten zu können, wo es zweckmäßig erscheint. Aktivitäten des Projektes umfassen folgende Dienste für deutsche Häftlinge:

1. Regelmäßige Besuche und Gespräche und seelsorgerliche Begleitung der Gefangenen

2. Förderung von persönlichen Brief- oder Besuchskontakten von Gemeindegliedern mit Gefangenen

3. Hilfestellung beim Einkauf zur Abdeckung persönlicher Bedürfnisse, mit Geld der Gefangenen.

4. Programme (Bildung, Selbstfindung-und bestimmung, Kreativitätsförderung)

5. Kontakt mit Familienmitgliedern und Verwandten in Deutschland (Stichwort: Re-Integration und ‚Erweiterte Seelsorge‘)

6. Fachpersonal (ehrenamtlich) zur Beratung des Projekts in den Bereichen, Allgemein Medizin, Strafrecht, Psychiatrie

7. Werbung für Direktspenden von Materialien wie Persönliche Hygiene, Bettzeug, Kleidung, Schreibmaterialen, Nahrungsmittel, Bücher, Gebetsketten, Bibeln usw.

8. Angebot zum Gespräch an Gemeindemitglieder und alle, die selbst schon einmal in Haft waren oder Bekannte, Verwandte haben, die in Haft sind oder waren, und das Bedürfnis haben, über ihre Erfahrungen zu sprechen (Beratung durch ehrenamtliches Fachpersonal, oder Pastoren der Igreja da Paz)


Zur Person

Seit Mitte 2009 als Pastor der Friedenskirche in Santo Amaro (São Paulo), Brasilien,  besuche ich Gefangene in den Gefängnissen des Bundesstaates São Paulo (Brasilien), und biete ein offenes Gespräch an. Zwischen 1973 und 1978 : Pastor (ELCSA) in Elendsvierteln rund um Johannesburg und Durban in Südafrika. Zusammenarbeit mit sogen. "schwarzen Gewerkschaften". Von 1978 bis 1992: Direktor von Entwicklungs- und Flüchtlingsprojekten in Afrika (Botswana, Sambia und Simbabwe) durch den Lutherischen Weltbund in Genf, verantwortlich für Planung und Durchführung von international finanzierten Programmen für Entwicklung und für die Aufnahme und Re-Integration von 22,000 zurückkehrenden Flüchtlingen nach Simbabwe. 1992 - 1996 Empfang und Reintegration von südafrikanischen  Flüchtlingen (Freiheitskämpfer) in Südafrika. Zwischen 1996 und 2004: Gemeindepastor der Ev.- luth. Kirche Hannovers. Während dieser Zeit konzentrierte sich meine Aufmerksamkeit auf seelsorgerliche Beratung durch das Medium Internet. 2002- 2004: Zweijährige intensive Ausbildung in "Tiefenpsychologisch - orientierter Seelsorge" in Göttingen, Deutschland.

My Profile

Since July 2009 as voluntary pastor of the Igreja da Paz, a Lutheran Church (IECLB) located in Santo Amaro (São Paulo), I visit prisoners in prisons of the state of São Paulo (Brazil), and offer an open dialogue. Between 1973 and 1978 I worked as a pastor in shantytowns / townships around Johannesburg and Durban in South Africa, working cooperatively with then so-called "black trade unions." From 1978 until 2006 I worked as director and coordinator of various international development- and and refugee programmes (Botswana, Zambia and Zimbabwe) through the Lutheran World Federation, Geneva, and subsequently for a UN programme for the reception and reintegration of returning refugees (freedom foghters) in South Africa itself. Between 1996 and 2004 I served a congregation of the Lutheran church in Germany on the outskirts of Hannover (Germany). Having been actively involved in counseling programs of the Church through the Internet, I attended an intensive two year training program on "deep psychology - oriented pastoral counseling" (Tiefen-Psychologische-orientierte Seelsorge) in Göttingen, Germany.

Quem somos e o que fazemos

Pastoral Carcerária da Igreja da Paz, Santo Amaro
“Estive doente e preso e vocês me visitaram”
fotos: pastorwolf
1. Sob este lema de uma parábola de Jesus (Evangelho de Mateus, capítulo 25) formou-se um grupo de membros da comunidade e de pessoas engajadas de outras áreas que acompanham detentos em presídios no Estado de São Paulo oferecendo conversa pessoal e ajuda prática. No momento sete pessoas se encontram uma vez por mês para planejar em conjunto e trocar experiências. O grupo está aberto para

todo mundo. Cada pessoa disposta a ajudar pessoas necessitadas com coração e razão é bem-vindo. Quem quiser pode ser preparado para visitas a detentos ou para contatos por correspondência. Quem enxergar a sua função mais na área de logística, pedidos de doações, na divulgação de informações do projeto ou na assistência especializada (clínica médica, direito criminal, psiquiatria, terapia) pode se concentrar nestas áreas – de acordo com a idéia de “um corpo, vários membros”.

2. No ano de 2009 a atenção do projeto esteve voltada para acompanhamento de 19 presos de nacionalidade alemã (7 mulheres e 12 homens) oferecendo diálogo e ajuda na compra de produtos essenciais não disponíveis nos presídios. O programa “Presos Alemães” é um projeto conjunto da Igreja da Paz e do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo. Nos meses desde a sua instituição pelo presbitério da Igreja da Paz ocorreram 12 visitas e 61 conversas individuais entre setembro e dezembro de 2009. Pedidos para doações materiais encontraram uma reação rica de pessoas individuais dentro da Igreja da Paz, como também por membros da OASE.

3. Cinco pessoas se correspondem com presos. O projeto entre outros também mantém contato com a Pastoral Carcerária Nacional da Igreja Católica no Brasil. O credenciamento da IECLB, São Paulo, junto às autoridades carcerárias foi considerado para poder coordenar amplamente serviços religiosos nas penitenciárias e para poder oferecê-los onde for mais conveniente. As atividades do projeto envolvem os seguintes serviços para detentos alemães:

1. Visitas e conversas regulares e acompanhamento pastoral dos detentos
2. Incentivo de contatos pessoais ou por correspondência de membros da comunidade com detentos
3. Auxílio na compra de itens de necessidade pessoal, com dinheiro dos detentos.
4. Programas (educação, autoconhecimento e autodeterminação, estímulo da criatividade)
5. Contato com familiares e parentes na Alemanha (Nota: reintegração e “acompanhamento espiritual ampliado”)
6. Especialistas (voluntários) para assistência ao projeto nas áreas: clínica geral, direito criminal, psiquiatria.
7. Solicitação de doações diretas de materiais para higiene pessoal, roupa de cama, roupas, materiais de papelaria, alimentos, livros, rosários, Bíblias, etc.
8. Oferta de diálogo com membros da comunidade e todos aqueles que já estiveram presos ou que tenham conhecidos ou parentes que estejam ou estiveram presos e que tenham a necessidade de falar sobre as suas experiências (acompanhamento pastoral por pastores da Igreja da Paz)

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Pastoral Carcerária da Igreja da Paz

Nossa próxima reunião terá lugar na quarta-feira março 24 às 19h30 na 'Sala VER', na Igreja da Paz, Santo Amaro. Bem-vindo a todos que têm interesse no trabalho que fazemos.
No caso de você procurar obter informações adicionais, favor entrar em contato comigo por e-mail pastorwolf@ymail.com

Unser nächstes Treffen findet am 24.März um 19.30 Uhr in der Friedenskirche (Sala VER) , Santo Amaro, statt. Jeder ist willkommen, der das Projekt näher kennenlernen möchte. Wenn Sie mögen, schreiben Sie mir eine E-mail an pastorwolf@ymail.com